segunda-feira, 20 de setembro de 2010

38D

Aqui, nesse banco de ônibus
Escrevo esses versos
Choro essas lágrimas
Há de alguém ter chorado aqui um dia
Nesse mesmo banco que chorei

Coração esse meu
Que dói sentido Taboão
Razões essas minhas
Tão banais perto da crise deste mundo
Contudo tão forte quanto elas
Em minha alma dói.
Já perto do Campanário
Poucas lágrimas me restam
Talvez mais algumas amarguras
E sempre vastas decepções

Talvez devesse descer no próximo ponto
Nessa rua desconhecida
Entrar naquele bar
E pedir uma dose de whisky com coragem

Aqui, neste banco de ônibus
Na longa Baependy
Sinto sua falta.

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